sexta-feira. 01.12.2023
Alto Tâmega

NOTÍCIAS ALTO TÂMEGA E BARROSO | Concurso de Ideias: A Covid veio mudar a maneira como os empreendedores “sentem os seus negócios” [com fotos]

Depois de terem sido selecionadas as melhores ideias ao nível do Alto Tâmega e Barroso, os seus promotores foram convidados a participar em seis sessões de capacitação. Até ao final deste mês serão conhecidos os três melhores projetos que serão acompanhados na chamada fase de “concretização”, que durará entre quatro a cinco meses.

Os seis empreendedores contam com o apoio de uma consultora especializada em transformar ideias em planos de negócios, processo fundamental para dar início a um negócio ou fomentar uma atividade empresarial já iniciada.

 

O primeiro secretário executivo da CIM Alto Tâmega e Barroso, Ramiro Gonçalves, considera esta iniciativa de grande importância para o território uma vez que permite “aumentar a capacidade e a dinâmica empreendedora” na região.

Não importa a idade, interessa sobretudo que essas dinâmicas consigam gerar iniciativas de emprego”, refere Ramiro Gonçalves. O objetivo final é a fixação de pessoas no território.

O responsável lembra que os projetos poderão “até vir a ser financiadas por fundos europeus”, em caso de abertura de candidaturas a financiamento.

 

Criar emprego e fixar população 

Segundo o primeiro secretário executivo da CIM, grande parte dos projetos apresentados à quarta edição do Concurso de Ideias possui uma grande componente ligada ao modo de produção biológica. Aliás, a produção biológica é uma das principais estratégias da comunidade intermunicipal para o desenvolvimento do território, criação de emprego e fixação de pessoas.

Ficamos muito contentes por isto estar a decorrer normalmente e é algo que queremos realizar todos os anos. Quando este concurso terminar, em meados de abril, iremos lançar em maio a nova edição do concurso de ideias para podermos ir buscar pessoas dos seis municípios e dar-lhes esse apoio de capacitação”, esclarece.

 

Embora não refira números concretos, o responsável revela que já foram criadas “algumas empresas” na região que tiveram como rampa de lançamento a iniciativa promovida pela CIM Alto Tâmega e Barroso.

É o caso, por exemplo, do vencedor do ano passado em que a empresa “funciona com muito sucesso”, mas mesmo que isso não acontecesse, salienta Ramiro Gonçalves, o objetivo na criação de dinâmicas entre as pessoas do território tinha sido alcançado

“Se ainda conseguirmos gerar valor económico para a região, fantástico”, sublinha o dirigente.

 

Espaço de Networking

Ramiro Gonçalves adiantou que está prevista, ainda para este ano, a criação de “um espaço de desenvolvimento de ideias”, um espaço de networking que permita a interação entre empreendedores de "primeira viagem" e empresários já estabelecidos.

Acredito que se puderem estar juntos, tendo o apoio de uma forma direta, ou indireta, de consultores ou de mentores mais experientes, conseguiremos com base neste ‘ecossistema’ levar a que as coisas avancem mais depressa. É este o nosso objetivo para 2023, a criação de um espaço que seja consubstanciado em todos os municípios”, afirmou o responsável.

 

Valorizar o território

Carla Branco é socióloga e CEO da Partnia, empresa de consultadoria na área de inovação social e do empreendedorismo, e tem acompanhado desde a primeira edição o projeto da CIM.

Esta empresária revela que o aparecimento da Covid veio mudar a maneira como os empreendedores “sentem os seus negócios e também a forma como olham para a região.

 

Entre a primeira sessão e esta última sentimos os empreendedores a querer salvaguardar e a valorizar o território. De repente este território passou a ter outra representação social das suas pessoas, uma representação social positiva. Estou a falar de pessoas que voltaram do estrangeiro e que estão a edificar os seus negócios aqui, que querem fazer aqui o seu projeto de vida e isso é fantástico”, nota Carla Branco, acrescentando que a mudança de mentalidade permite desenvolver projetos de forma “mais ousada”.

Esta responsável conta que os participantes do concurso são constantemente desafiados a pensar sobre os seus negócios através da introdução de várias metodologias diferenciadoras: “Por exemplo, uma das primeiras coisas que fazemos é trabalhar todo o glossário do negócio. Isto é importante para o empreendedor que passa a ter um léxico muito maior e uma nova ideia de quais são as áreas de trabalho para o seu projeto”, refere.

As sessões coletivas acontecem na sede da comunidade intermunicipal e via online de forma individual. Além de Carla Branco, responsável pelo desenvolvimento de estratégias e de inovação, a equipa que apoia estes empreendedores conta ainda com uma designer que trabalha todo o layout do projeto, uma responsável da área da Cultura, destinada a acompanhar os participantes na área do marketing, e outra ainda do setor económico.

A equipa da empresa de consultadoria realiza ainda visitas técnicas em diferentes momentos do negócio devido à sua especificidade, lembra Carla Branco, dando o exemplo da certificação de cozinhas tradicionais, alojamentos locais ou iniciativas na área da criatividade.

 

Desenvolver o Alto Tâmega e Barroso

Sobre as seis ideias a concurso, a CEO da Partnia realça que são projetos com bastante “maturidade” e que fazem “todo o sentido para o território”. Os empreendedores “já têm experiência profissional” e querem sobretudo “criar riqueza, postos de trabalho, comunicar o Alto Tâmega e Barroso”.

Sentimos até um nível de exigência muito maior. São pessoas que estão convictas e que têm as competências necessárias para fazer acontecer e para poder complementar áreas de serviços e de produtos que ainda não existem no Alto Tâmega e Barroso e que estão completamente alinhadas com o território”, notou, iniciativas que só fazem sentido serem criadas nesta região, embora as mesmas possam “voar” para outras partes do país e até mesmo do mundo.

 

Da elegância das joias à crina dos cavalos

Sonia Rodríguez é natural de uma aldeia de Verin, na Galiza, mas vive em Vila Pouca de Aguiar há já várias anos com o marido. Esta aguiarense está a participar no concurso de ideias com o projeto “Joalharia Artesanal Afetiva”, que pretende aliar a elegância das joias à crina dos cavalos, um conceito utilizado lá fora, mas que em Portugal ainda é pouco conhecido.

Neste projeto a ideia é que os clientes enviem a crina do seu cavalo. Por sua vez, eu faço o tratamento da crina e através da escolha de uma peça de joelharia é criada uma joia de forma artesanal”, explica Sonia Rodríguez que já tem uma outra empresa ligada ao mundo da joelharia.

 

O gosto pelos cavalos, animais que convive desde muito pequena, fez com que esta empreendedora apostasse agora nesta ideia. Depois de várias pesquisas sobre o tema, acabou por conhecer uma pessoa ligada ao mundo equestre que achou a ideia “maravilhosa”, convidando-a inclusive a apresentar alguns dos seus trabalhos na maior feira de cavalos na Golegã.

Neste momento estou a tentar divulgar o projeto e a tentar criar um atelier. A ideia seria criar um atelier museu. Em Pedras Salgadas temos uns dos centros hípicos mais antigos de Portugal, onde o rei e a rainha iam montar e onde se realizaram os primeiros concursos de saltos. No país só existe um museu equestre, na zona de Braga. Por isso, este atelier-museu seria um espaço onde explicasse a história de Pedras Salgadas ligada a esta temática, com exposições de pintura, fotografia”, referiu.

Sonia Rodríguez, de 42 anos, confessa que não conhecia o Concurso de Ideias da CIM Alto Tâmega e Barroso e que foi a AE Corgo de Vila Pouca de Aguiar que lhe deu o impulso necessário para se inscrever.

Na sua opinião, este concurso é uma boa iniciativa que permite obter ferramentas essenciais para ter sucesso no mundo empresarial. Ela conta que a realização do plano de negócios era a sua maior dificuldade pois considera que, no seu caso, tinha falta de conhecimentos ou até mesmo “falta de tempo”.

 

Sonhar mais alto

Lília Lopes é a fundadora da “Nature Supreme”, uma empresa de produção artesanal de granola e sub-produtos, criada em 2021, que trabalha sobretudo com produtores de mel e frutos secos da região. Agora, esta empresária, de Vila Pouca de Aguiar, pretende alargar o seu negócio: “Ainda necessito de apoio a nível de gestão. Aqui estão também a ajudar-me muito no marketing e em outros aspetos para desenvolver a minha atividade”.

Esta aguiarense de 40 anos acredita que o conhecimento adquirido no concurso de ideias vai permitir alavancar o seu negócio para que possa “atingir outros patamares, desde a criação de parcerias ou até mesmo para levar os seus produtos para fora de Trás-os-Montes, mas sempre com a produção em Vila Pouca de Aguiar.

 

Lília Lopes, formada em análises clínicas e saúde pública, conta que demorou oito anos a desenvolver a receita da sua granola, um processo que teve início enquanto ainda vivia no estrangeiro onde este produto já era bastante comercializado.

E por que não? “Achei que aqui podíamos ter uma granola de excelência porque temos ainda melhores produtos. Quando regressei pus essa ideia em prática, lancei-me nas redes sociais… e até correu bem”, admite. No último verão, esta empresa vendeu cerca de 20 quilos de granola por semana.

O trabalho desenvolvido no programa de apoio aos empreendedores pela Partnia tem sido “muito exigente” e muito intenso, relata esta empreendedora, contudo, lembra, são desafios essenciais para que cada participante consiga colocar em prática a sua ideia.

Passar à fase de concretização do negócio é aliás o objetivo de Lília Lopes, tal como os restantes cinco projetos: “Estou a trabalhar para isso, mas sobretudo acho que já estamos a ganhar muito. Os seis concorrentes dão-se todos muito bem, lemos quase tudo em voz alta e partilhamos sempre as nossas ideias para melhorar o negócio dos nossos colegas”.

 

Dos cogumelos ao mel

O mel é a matéria-prima utilizada por Cidália Afonso, que através da sua aromatização consegue “ajudar as pessoas a consumi-lo de forma agradável”. São cinco os aromas já disponíveis e na primavera prevê-se que seja lançado um novo aroma. Também Cidália, apicultora, já tem o seu negócio estabelecido precisamente em Vila Pouca de Aguiar.

Um dos motivos que a levou a lançar-se neste negócio foi o facto de ela própria não ser muito fã de mel, embora reconhecesse os seus benefícios para a saúde.

 

Os aromas foram cuidadosamente escolhidos para vários segmentos de pessoas. Tenho mel com aroma de framboesa, que é mais para as crianças, por exemplo, de menta, de gengibre, de curcuma e de limão”, destacou.

Esta não é a primeira empresa de Cidália Afonso, que é licenciada em Gestão. Ela e o marido mudaram-se do Porto para Vila Pouca de Aguiar com o objetivo de se dedicarem à produção de cogumelos biológicos, sobretudo o cogumelo shitake.

Apesar de já ter alguma experiência no mundo empresarial, Cidália Afonso, de 46 anos, decidiu juntar-se ao grupo de empreendedores da CIM por achar que precisava de aprender mais pormenores sobre o seu negócio que sozinha teria mais dificuldade em conseguir concretizar esse objetivo.

 

Gratidão por uma equipa que olha para os projetos com bons olhos

Daniel Sanches é empreendedor no concelho de Boticas e a sua ideia chama-se “Fishing with Life” ou, em português, Pesca Convida. O objetivo, conta Daniel, é promover, potenciar e sensibilizar a população ao nível científico, técnico e lúdico para a prática da pesca desportiva na região do Alto Tâmega.

Esta “é uma atividade que está sub-explorada e acredito que existe um potencial enorme ao nível das espécies autóctones, como é o caso da truta, do bargo, de espécies de cariz mais ancestral, como a boga e o escalo, muito usados até na vertente gastronómica”, esclarece.

 

Embora o projeto esteja direcionado para a “pesca sem morte”, a vertente gastronómica não é descorada por este botiquense, que começou há dez anos a pescar.

A pessoa que se quiser iniciar na pesca pode fazê-lo por níveis e à medida que vão ganhando mais experiência vão experimentando outras modalidades na pesca, como o spin fishing e o fly fishing, por exemplo”, elucida.

Conciliar a educação ambiental e a pesca é o objetivo final deste empreendedor:Quando falamos de pesca não podemos olhar só para isso. Contemplar a natureza, caminhar junto ao rio, compreender o estádio de desenvolvimento de outros seres vivos… é importante que as pessoas percebam que existe um equilíbrio na natureza que importa dar a conhecer para que possa ser preservado”, destacou.

 

Embora o concelho de Boticas seja o ponto de partida desta empresa, Daniel Sanches, de 28 anos, adianta que a ideia é colocar os seus futuros clientes a pescar em vários locais da região

Este botiquense confessa que esteve quase a desistir da sua paixão. No entanto, ao tomar conhecimento do concurso de ideias decidiu inscrever-se, uma experiência que na sua opinião tem valido a pena.

Eu acredito em mim, fundamentalmente. E de repente estar a receber todo este apoio, este carinho, tem sido muito bom. Está a ser uma experiência fantástica e tenho um sentimento de gratidão muito grande por esta equipa que olha para os nossos projetos com bons olhos. Além do companheirismo dos outros colegas e a troca de experiências que tem sido muito positivo”, concluiu.

 

A agricultura é o caminho

De Coimbra, para Vidago. Anísio Saraiva era professor e investigador em História da Idade Média na Universidade de Coimbra e na Universidade Católica em Lisboa quando decidiu mudar de cidade e também de vida.Torrão da Terra é a proposta deste empreendedor que pretende, através do Concurso de Ideias, alavancar o seu negócio que já conta com cerca de quatro anos de existência.

Trata-se de uma horta biológica. Acreditamos que é um projeto que vale a pena desenvolver e coincidiu com este momento em que a CIM está a promover a produção biológica no território e por isso faria todo o sentido inserirmo-nos nesta iniciativa”, declarou Anísio Saraiva.

 

O programa da CIM, na sua opinião, tem sido uma mais-valia para o seu projeto, não só pelas aprendizagens adquiridas, mas sobretudo pelas pessoas comprometidas que encontrou que apesar de competirem entre si têm desenvolvido sinergias e colaborado no sentido de melhorar os projetos de cada um.

Neste momento não nos interessa quem ganha porque para nós já estamos a ganhar. É um grupo colaborativo muito muito interessante”, destacou.

Anísio Saraiva começou por criar a empresa Vidago Valley, com “um chapéu turístico muito arrojado”. Contudo, a pandemia levou a que este empresário se reinventasse e decidiu que a agricultura era o caminho.

 

Estamos agora a repensá-lo para que consigamos cruzar, acrescentar valor ao projeto agrícola com alguma componente turística, mas neste caso será de experiência, turismo experiencial na nossa horta biológica”, disse.

Viver neste território tem apresentado vários desafios a Anísio Saraiva, nomeadamente àquilo que ele chama de “custos de contexto”, um processo que considera que “gradualmente” tem vindo a ser trabalhado e atenuado pelas entidades da região, especialmente pela comunidade intermunicipal, no sentido de trazer mais pessoas e empresas para o Alto Tâmega e Barroso.

Existem ainda muitas entropias. É um território onde é difícil afirmar a diferença, é difícil trabalhar de forma colaborativa, é também um território onde é difícil conseguir recrutar mão de obra qualificada e onde é difícil inovar”, relata.

 

Ele é das Caldas da Rainha e ela da República Checa

A ideia não é nova, pelo menos lá fora, mas em Portugal ainda são poucos os espaços que Erik Antunes e Kris Ruzicka pretendem criar no concelho de Valpaços, uma espécie de santuário onde todos são bem-vindos: “De certa forma é um centro de retiro, mas que queremos que seja sustentável a nível financeiro. Hoje em dia existem muitos espaços de wellness, spas, mas para muita gente é quase impossível terem acesso a esses locais por serem muito caros”, explica Erik.

A ideia, é criar “um sistema sustentável, autónomo” e acima de tudo que permita sensibilizar a nível da inclusão social:Estou a falar, por exemplo, das comunidades queer, trans e pessoas de cor. É aberto a todos, mas queremos sobretudo priorizar estas pessoas”.

 

Ela tem 29 anos e ele 30. Estes dois empreendedores conheceram-se por causa do projeto que Erik deseja criar: “Nós não nos conhecíamos, foi através de amigos. Ela juntou-se em setembro, mas começamos antes a trabalhar digitalmente”, conta Erik Antunes.

Ele é das Caldas da Rainha e ela da República Checa, mas foi em Valpaços que estes dois jovens se encontraram para desenvolver o “Santuário Queer”, a que deram o nome de “Kura Alma”.

Eu estava em Espanha a fazer voluntariado, nas áreas de permacultura e ecologia, e vivia numa comunidade, mas sentia que queria estabilizar num projeto. E comecei a pensar no que gostaria de fazer a seguir. Eu poderia dar aulas de inglês. Entretanto contaram-me sobre o santuário queer e achei que era um projeto ambicioso e no qual eu me identificava”, relatou Kris Ruzicka.

 

O seu amor pela Natureza e a sua esperança em poder ajudar outras pessoas com menos recursos financeiros fez com que Kris largasse tudo e viesse para Portugal.

O terreno, com 2.5 hectares e que irá albergar este santuário dedicado às minorias sexuais e de género e de outras etnias, encontra-se localizado no meio da natureza. Inicialmente a ideia é ter 12 camas, contudo Erik espera vir a aumentar este número à medida que o projeto for crescendo.

 

“Este ano iremos iniciar a fase de construção. Esse será outro ponto diferente. Queremos voltar um pouco às técnicas ancestrais de construção, com a edificação a ser realizada a partir do barro. A prioridade é a saúde do terreno para que o mesmo continue a ser sustentável”, refere.

Neste espaço não haverá “cimento”. A Natureza e as tecnologias modernas serão aliadas para que o santuário seja o mais natural possível.

Erik Antunes adianta que serão promovidos workshops que promovam o “crescimento individual” e o “auto conhecimento” e outras atividades mensais. Haverá também a opção apenas de alojamento para as pessoas desfrutarem da Natureza e descansar.

 

Na opinião deste jovem, a escola ensina a ler e a escrever mas não a comunicar emocionalmente. E na “Kura Alma” será possível obter as ferramentas necessárias para que as pessoas possam evoluir enquanto seres humanos, indo ao encontro das necessidades de cada um. Aqui as pessoas podem ficar apenas umas semanas ou vários meses. O objetivo é que ajudem a cuidar e a desenvolver o espaço que se encontra próximo da aldeia de Celeirós.

O concurso de ideias tem ajudado estes dois jovens a alinhar estratégias no sentido de fortalecer a criação do seu espaço físico. Depois de algumas pesquisas e de contactar algumas pessoas, Erik conseguiu que duas pessoas vissem o potencial do projeto e lhes indicassem a iniciativa da CIM.

Tínhamos menos de uma semana para nos candidatar. Mas pusemos mãos à obra. Depois disso fomos entrevistados e disseram-nos que estávamos incluídos no concurso”, conclui este barbeiro de profissão muito satisfeito.

O Concurso de Ideias da Cim Alto Tâmega e Barroso conta com a parceria da empresa Empreendimentos Hidroeléctricos do Alto Tâmega e Barroso (EHATB).

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Carla Branco é socióloga e CEO da Partnia.

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Sonia Rodríguez é natural de uma aldeia de Verin, na Galiza, mas vive em Vila Pouca de Aguiar.

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Lília Lopes é a fundadora da “Nature Supreme”.

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O mel é a matéria-prima utilizada por Cidália Afonso.

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Daniel Sanches é empreendedor no concelho de Boticas e a sua ideia chama-se “Fishing with Life”.

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Anísio Saraiva era professor e investigador em História da Idade Média na Universidade de Coimbra e na Universidade Católica em Lisboa.

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Erik Antunes e Kris Ruzicka pretendem criar no concelho de Valpaços uma espécie de retiro onde todos são bem-vindos.

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Seis candidatos à 4ª edição do Concurso de Ideias da CIM Alto Tâmega e Barroso. | FOTOS: Cátia Portela.
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