Os treinos das camadas jovens do Grupo Desportivo de Chaves de futebol de praia arrancaram este fim de semana, este ano com mais uma equipa que terá ao leme Pampero, 15 anos internacional pela seleção Uruguaia.
A formação de novos atletas é, para Gonçalo Félix, responsável pelo futebol de praia, a grande missão do clube, que este ano fez um grande grande investimento nesta modalidade.
“Temos um treinador que foi 15 anos internacional pela seleção do Uruguai, que jogou nas melhores ligas e campeonatos do mundo e que está aqui para ajudar na evolução dos atletas”, referiu Gonçalo Félix.
Pampero já jogou nos melhores campeonatos do mundo e já trabalhou inclusive na escola de futebol de praia de Ramiro Amarelle. Em Chaves tudo começou há quatro anos, com Luís Carlos Melo.
Na altura estava a jogar no Vitória de Setúbal, mas decidiu aceitar a proposta de vir para Chaves uma vez que na sua opinião “havia um bom projeto” com “pernas para andar”.
Este ano o clube flaviense tem mais uma equipa na formação, os sub-18, que se junta ao escalão sub-16 iniciado no ano passado.
Gonçalo Félix admite que o interesse por esta modalidade é cada vez mais crescente e que o número de inscritos superou o número do ano passado, com 30 atletas.
A presença na Madjer Cup, a melhor competição nacional para jovens de futebol de praia que acontece na Figueira da Foz, está garantida e o clube está ainda em conversações com outras escolas a nível nacional mas também de Espanha para a realização de torneios nos dois países.
“Há atletas que já têm alguma experiência e os nossos objetivos passam pelo pódio dada a qualidade dos nossos jogadores”.
Este ano o Chaves terá três equipas em competição, a equipa sénior e as duas de formação, por isso, gerir tudo isto a nível financeiro não é tarefa fácil. Gonçalo Félix lembra que os principais apoios surgem através de alguns patrocínios, parceiros importantes que estão presentes desde o primeiro dia.
“O Grupo Desportivo de Chaves financia ainda algumas despesas, nomeadamente da equipa sénior, não na totalidade, e ajuda com a formação. E depois temos o município que nos atribui um subsídio anual para a dinamização do futebol de praia”.
Questionado se os apoios são suficientes, o responsável admite que a situação não é fácil de gerir e deixa o alerta: “Se uma destas fontes de rendimento falhar nós não podemos continuar a assumir os nossos compromissos. Hoje em dia tudo tem custos e esses custos são enormes. Se por qualquer motivo deixarem de nos financiar a modalidade morre”.












































































































