Chegou ao fim, no sábado, a VI edição da Festa da Literatura de Chaves organizada pelo Rotary Club local, pela Via XVII – Grupo de Artes e Letras com a cooperação da Universidade Sénior e dos três Agrupamentos de Escolas, além da cooperação da Academia de Artes de Chaves para os vários momentos musicais e da pianista Alice Spínola.
Destaque para o Núcleo de Artes da Via XVII que brindou a FLIC VI com uma exposição coletiva de arte de onze pintores flavienses colorindo o salão nobre do Rotary Club de Chaves.
A FLIC VI chegou a 580 alunos das Escolas Profissional e Centro de Formação Profissional e ainda das escolas de Vidago, Nadir Afonso, Santo Amaro, Liceu, Gonçalves Carneiro, Caneiro e Santa Cruz Trindade, número que a organização pretende duplicar nas próximas edições.
Participaram ainda o Estabelecimento Prisional de Chaves, Termas e os cafés Sport, Bracara e Aurora onde foram realizadas mesas de trabalho, estas últimas abertas à cidade.
A FLIC VI contou com cerca de 80 participantes, entre escritores, moderadores das mesas de trabalho, músicos e pintores tendo chegado a mais de 1.200 cidadãos.
A organização destaca a cooperação da Academia de Artes de Chaves, da Tuna da Universidade Sénior e dos professores das escolas que tão bem acolheram os escritores que ali se deslocaram.
O ambiente de festa, tertúlia e participação entre escritores e o público foi intenso. A FLIC VI encerrou na tarde de sábado com uma mesa sob o tema "Chaves: mítica e simbólica na literatura, a reinvenção do espaço urbano" na qual pontificaram Domingos Lobo, uma referência da literatura nacional, o jornalista e professor universitário Carlos Magno, o professor e investigador da UTAD Leon Machado e o galardoado com o Prémio Rotário de Mérito Literário, Manuel Araújo.
A FLIC VI contou também com a presença de escritores e colaboradores da editora Modocromia, da UTAD, Universidade do Minho e Faculdade de Letras do Porto.
1ª. edição do Prémio Rotário de Mérito Literário galardoou Manuel Araújo
Conforme anunciado recentemente, os rotários galardoaram o escritor flaviense Manuel Araújo com o Prémio Rotário de Mérito Literário. Trata-se de um reconhecimento público à carreira de duas décadas do autor com uma dezena de títulos publicados fazendo da nossa região o espaço privilegiado da sua extensa narrativa ficcional.
O Regulamento do Prémio exige pelo menos uma década de dedicação à escrita, a publicação de pelo menos cinco obras e o reconhecimento do premiado como escritor pela comunidade, além da qualidade exigida no conjunto da obra.
A fundamentação do prémio foi feita pelo também escritor e advogado Ernesto Salgado Areias, conhecedor da obra do premiado.
2ª. edição do Prémio Rotário de Mérito Artístico galardoou Marcelo Almeida
Por sua vez, a 2ª edição do Prémio Rotário de Mérito Artístico galardoou o músico Marcelo Almeida pelo trabalho desenvolvido na Academia de Artes de Chaves, que conta, nesta altura, com mais de 250 alunos, quarenta empregos e um volume de negócios superior a 700 mil euros.
De notar que a Academia de Artes de Chaves tem a Orquestra Académica mais premiada do mundo, feito impensável alcançado por uma escola do Interior, composta por alunos e professores com muito.
A fundamentação do prémio foi feita pela professora Manuela Rainho que desde sempre acompanhou e conhece o trabalho do premiado.
A 1ª edição deste prémio galardoou o pintor Carneiro Rodrigues.

Última mesa na Universidade Sénior de Rotary de Chaves.

Prémio Rotário de Mérito Literário atribuído ao escritor Manuel Araújo.

Tuna Académica da Universidade Sénior de Rotary de Chaves.

Café Aurora recebeu a FLIC VI.

Café Bracara foi outro dos locais escolhidos para receber a Festa da Literatura de Chaves.

Debate a propósito da FLIC VI nas Termas de Chaves.

Alunos da Escola Básica de Santa Cruz/Trindade participaram na FLIC VI.

Prémio Rotário de Mérito Artístico atribuído a Marcelo Almeida.

Mais de 1.200 pessoas passaram pela FLIC.

Escola Profissional de Chaves também marcou presença.

Grupo da Academia de Artes atuou no evento cultural
