
Decorreu em Sabrosa, no sábado, o 20º. Congresso da Federação Distrital de Vila Real do Partido Socialista (PS). Neste congresso foi debatida e aprovada, por unanimidade, a moção de orientação política “JUNTOS, Acontece ¦¦ JUNTOS, Acrescentamos” cujo primeiro subscritor é Luís Machado, eleito recentemente presidente da Federação do PS Vila Real.
A presidente da Comissão Organizadora do Congresso da Federação, Helena Lapa, salientou o orgulho e a honra do concelho de Sabrosa em ser, pela primeira vez na história, anfitrião deste evento.
Durante sessão de abertura, André Abraão, presidente da Juventude Socialista Distrital, frisou a importância da inclusão dos jovens nas decisões políticas. Ana Daniela Alves, presidente da estrutura federativas das Mulheres Socialistas – Igualdade e Direitos, disse que é necessário continuar a lutar pelos direitos das mulheres e em busca de uma sociedade assente na igualdade de oportunidade e afirmação dos géneros.
Francisco Rocha, presidente da Federação cessante, fez um balanço dos oito anos em que liderou a federação socialista, assegurando que nos seus mandatos procurou sempre “acrescentar o capital político do PS no distrito, na região e no país”. Assegurou ainda que as importantes vitórias obtidas nos seus mandatos se deveram ao contributo inexcedível dos militantes e simpatizantes do Partido Socialista.
No decorrer do congresso socialista, que contou com inúmeras intervenções dos mais de 200 delegados presentes, marcou presença o Secretário-Geral do PS, António Costa. No seu discurso, agradeceu o trabalho desenvolvido por Francisco Rocha e desejou muitos sucessos a Luís Machado no mandato que agora inicia.

O líder socialista vincou que o que se espera do PS é a capacidade de “manter nervos de aço”, honrar com determinação a maioria que lhe foi confiada, saber construir o diálogo de que o país precisa, mas sem abdicar dos compromissos que resultam da confiança dos portugueses.
Na sua intervenção, o também primeiro-ministro reforçou que os tempos que estamos a atravessar “são mais difíceis” do que se antecipava à data das últimas legislativas e que não depende do Governo “que a Rússia acabe com a guerra” ou “fixar por decreto o preço do gás e do petróleo no mercado internacional”.
“Mas para tudo o que depender de nós para enfrentarmos esta crise, podem contar connosco, que o faremos sem desistir dos grandes objetivos estratégicos da governação, podem ter a certeza de que não nos vamos distrair. Temos de estar mobilizados a 100% para vencer esta crise e cumprir esta legislatura, honrando os nossos compromissos”, salientou
Na sessão de encerramento, para além da presidente do Congresso, Helena Lapa, tomaram a palavra Ana Catarina Mendes, dirigente nacional do PS e o presidente da Federação Luís Machado.
O recente eleito presidente da estrutura distrital socialista pretende “naturalmente contribuir para a consolidação” do partido no território, “em prol dos interesses e bem-estar das populações”. Mas vai mais longe afirmando que “chegou a hora de tratar de forma diferenciada o que é diferente".
E para Luís Machado o distrito de Vila Real é diferente, e quer “que as políticas de coesão tenham um verdadeiro impacto na resolução dos nossos problemas e dificuldades, tendo bem presente as nossas especificidades”.
Para o líder distrital socialista é necessário continuar a lutar “por um novo modelo de governação – a regionalização”. Convicto que é preciso ainda “reforçar, melhorar e intensificar o processo de descentralização”.
Luís Machado prometeu “um Distrito forte, competitivo, coeso, solidário, mas com pessoas”. Anunciou ainda que tem como objetivo “trabalhar e lutar pela felicidade e bem-estar” dos transmontanos e durienses “melhorando as nossas condições, os nossos serviços e criar modelos de vida atrativos para os jovens, profissionais e para as famílias”.
Neste congresso federativo foram ainda eleitos os novos órgãos distritais com uma votação superior a 95%. A lista candidata à Comissão Política da Federação foi encabeçada por Nuno Vaz, a Comissão Federativa Fiscalização Económica e Financeira por Emanuel Rodrigues Costa e a Comissão Federativa de Jurisdição por José Carlos Rendeiro.