
Estava previsto os alunos da Escola E.B. 2, 3 de Vidago ficarem em casa com aulas à distância até dia 8 de dezembro, contudo as autoridades de saúde pública decidiram prolongar até 16 de dezembro, devido ao aparecimento de mais dois casos de covid-19 entre os assistentes operacionais, registando, até ao momento, sete infetados.
“Como havia muitos assistentes operacionais infetados a delegada de saúde decidiu que os alunos ficariam todos em casa com aulas à distâncias e os restantes funcionários em teletrabalho até ao final do período letivo, dia 16 de dezembro, para evitar a propagação do surto”, disse Mário Carneiro, diretor do Agrupamento de Escolas Fernão de Magalhães.
Na realidade, alunos e funcionários só regressarão à escola a 10 de janeiro, depois das férias de Natal. O Governo decidiu adiar o início do segundo período, sendo que a semana de 2 a 9 de janeiro “será de contenção”, após o período de Natal e Ano Novo em que é previsível o aumento das infeções pelo novo coronavírus, com esses dias a serem compensados nas férias de Carnaval (menos dois dias) e na Páscoa (menos três).
Mário Carneiro considera que a medida faz sentido porque irá ajudar a quebrar os surtos que poderão surgir depois das festividades.
Os alunos da Escola Básica de Vidago ficaram em isolamento no início deste mês depois de cinco assistentes operacionais daquela escola terem testado positivo à covid-19 e um ter sido declarado inconclusivo.
“Por precaução as turmas foram mandadas para casa”, sublinhou o responsável, acrescentando que todos os alunos foram testados.
A Escola de Vidago tem seis turmas com alunos do 5º ao 9º ano de escolaridade.
Apesar do surto estar controlado, Mário Carneiro mostra-se preocupado com as refeições dos estudantes: “Temos muitos meninos carenciados. Já no ano passado tivemos o mesmo problema (…) Muitos deles a única refeição que têm em condições é na escola”, referiu.
A autarquia está a realizar o transporte das refeições aos alunos sinalizados pela escola.