
Fernanda Barros, de 51 anos, era professora de Educação Visual e Tecnológica e estava a lecionar no agrupamento de escolas de Castelo de Paiva.
Esta professora, natural de Chaves, deu aulas nos últimos anos no Agrupamento Bento da Cruz, em Montalegre, e no Agrupamento de Escolas Dr. António Granjo graças ao regime de mobilidade por doença.
A docente, que sofria de vários problemas de saúde, inclusive de insuficiência cardíaca e de diabetes, e com 66% de incapacidade, de acordo com o atestado multiusos, este ano não teve vaga nas escolas situadas perto de casa e foi obrigada a regressar ao Agrupamento de Escolas de Castelo de Paiva, onde era efetiva, a 150 quilómetros de casa.
O caso foi denunciado pela presidente da Associação Portuguesa de Professores em Mobilidade por Doença, do qual Fernanda Barros era sócia.
O corpo estará em câmara ardente a partir das 19h desta quinta-feira na Capela da Lapa. As cerimónias fúnebres realizam-se na sexta-feira, às 10h30, na Igreja Matriz de Chaves, seguindo para o Cemitério Novo de Chaves.