Vítor Pimentel, presidente da Associação Empresarial do Alto Tâmega (ACISAT) e membro da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), participou no X Congresso Internacional de Cidades com Centro Histórico Comercial, para partilha de boas práticas na dinamização do comércio local, em Santiago de Compostela
O congresso reuniu vários dirigentes associativos de todo o mundo com o objetivo de partilhar ideias e experiências tendo como base a dinamização do comércio local dos centros históricos e que vão resistindo à existência dos centros comerciais.
Esta é a terceira participação de Vítor Pimentel que realça a importância do evento na criação de “sinergias” para a valorização dos centros históricos comerciais que dependem cada vez mais de medidas promovidas pela Europa. O dirigente flaviense foi o representante de Portugal.
Os impactos da pandemia, a guerra, a falta de mão de obra em diversos setores foram alguns dos temas abordados, assim como a partilha de bons exemplos para a dinamização do comércio, sendo a Feira dos Santos, a animação de Natal, os Black Fridays, a realização de desfiles de moda algumas das iniciativas levadas por este dirigente flaviense.
“Acabamos por criar uma rede global que nos permite trazer novas ideias para cá e passar também as nossas ideias para outros países”, sublinhou Vítor Pimentel.
Recorde-se que o município em parceria com a ACISAT, a PROCENTRO – Promoção do Centro Histórico de Chaves, a GEMC – Gestão de Equipamento do Município de Chaves e a AMOCHAVES – Associação De Moradores do Centro Histórico de Chaves, realizaram uma candidatura ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), na modalidade de consórcio, no âmbito dos “Bairros Comerciais Digitais”, para a dinamização das atividades empresariais com particular destaque para o comércio e os serviços.
Uma candidatura que, de acordo com Vítor Pimentel, passou a primeira fase com “uma pontuação excelente”.
“A nossa ambição é conseguir criar um centro comercial ao ar livre através deste programa”, sustentou o responsável, considerando que este é o caminho que “mais cedo ou mais tarde” a cidade irá seguir.
“Chaves como capital do Alto Tâmega precisa muito mais disso do que qualquer centro comercial convencional, que sinceramente não nos faz qualquer falta, porque temos comércio de qualidade, num centro histórico fantástico e completamente integrado na cidade”, notou.
O evento foi promovido pela Confederação Espanhola de Associações de Comerciantes dos Centros Históricos de Espanha (COCAHI).
