sexta-feira. 01.12.2023
Câmara de Montalegre.
Câmara de Montalegre.

O Tribunal de Instrução Criminal do Porto decretou hoje prisão preventiva para o presidente da Câmara de Montalegre, Orlando Alves. Vice-presidente terá de pagar uma caução de 100 mil euros.

Os autarcas foram ouvidos esta segunda-feira no Tribunal de Instrução Criminal do Porto no âmbito das investigações da operação Alquimia.

Orlando Alves é o único com a medida mais gravosa, o vice-presidente David Teixeira e o chefe de gabinete da Divisão de Obras Públicas saíram em liberdade. David Teixeira terá de pagar uma caução de 100 mil euros, fica suspenso de funções públicas e tem a "obrigação de não permanecer, ou não permanecer sem autorização, no concelho de Montalegre", segundo comunicado do Juízo de Instrução Criminal do Porto.

Orlando Alves, David Teixeira e o funcionário daquela entidade estão indiciados pela prática dos crimes de associação criminosa, prevaricação, recebimento indevido de vantagem, falsificação de documentos, abuso de poder e participação económica em negócio.

A investigação da PJ recai sobre “um volume global de procedimentos de contratação pública, no período de 2014 a 2022, suspeitos de viciação para benefício de determinados operadores económicos, num valor que ascende a 20 milhões de euros”.

No decurso da operação policial foi apreendida documentação relativa à prática dos factos e material informático.

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