O leitor tem decerto a percepção de que já tive melhores dias… Todavia a um ritmo que dificilmente aceito, os n´s do quotidiano lá se vão desatando.
Hoje o tema é uma questão que me corrói o pensamento. Isto deve ser da idade, do facto de ter experienciado tantas realidades todas tão diferentes e espontâneas.
Pois é, mas desconheço se o meu senso de humor azedou ou se serão laivos de alguma senilidade que teima em instalar-se; não consigo aceitar que o nosso país esteja em plena ascensão e teime em dar vários tiros nos pés o que me faz questionar para onde caminhamos? A instabilidade social é algo de uma evidência confrangedora e o Governo empurra com a barriga e o povão vai-se arrastando alegremente.
Por isso mesmo, concordo com as greves, a agitação política, a rebeldia das pessoas conscientes dos seus direitos embora nem sempre dos seus deveres.
Caro leitor, é tempo de lutar pelos nossos direitos, denunciar os cambalachos, venham eles donde vierem, de pensarmos como uma comunidade e não de cada um tentar governar-se e não dar nas vistas.
A Justiça, a Saúde e o Ensino têm de levar uma volta séria e o Governo tem de se consciencializar que para além dos bancos, dos compinchas do partido de honestidade duvidosa e inteligência relativa, deve seleccionar os melhores, mesmo que politicamente não sejam submissos. O país precisa de líderes nas várias linhas de orientação que referi atrás.
Aos Chicos espertos, a esses, dêem-lhe cargos onde possam ser controlados e vigiados, pois inteligência não lhes falta, falta-lhes com fartura é integridade, honestidade e sobretudo espírito de comunidade. Ainda vamos a tempo. Mas ele escoa-se inexoravelmente. Se alguns não se importam de regressar à ditadura, eu sinto-me bem com a democracia honesta transparente e sobretudo que apoie os que trabalham para o todo e não só para si.
Desculpe leitor mas precisava de dizer isto e ficar de bem, de alma lavada. Até daqui a quinze dias…